terça-feira, 25 de outubro de 2011

Resposta genial do Dr. Jerome Lejeune

Jerome Lejeune, membro da Academia Francesa e que ofertou notável contribuição na detectação da síndrome de Down, certa vez foi questionado, em programa de televisão inglesa, se considerava correta a lei daquele país que permitia o aborto até o terceiro mês de gestação, pois o feto ainda não era um ser humano. 
Respondeu o famoso médico que aquilo era um problema dos ingleses. 
Se eles entendiam que a rainha da Inglaterra fora um animal irracional durante três meses e somente após 90 dias teria adquirido a conformação de ser humano, preferia não interferir, por uma questão de diplomacia, nas convicções do povo inglês. 
Ele, pessoalmente, entretanto, estava convencido de que sempre fora um ser humano, desde a concepção.

Jerome Lejeune

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Vida Humana é Sagrada


Mais do que todas, essa regra há de ser absoluta, inflexível e monolítica, para sobreviver.
Aberta uma só exceção, esvai-se.

Porque admitindo que neste caso não é sagrada, logo se admitirá que também naquele não o será.

Quem estabelecera o (s) critério (s) para fixar o (s) limite (s) da exceção?

Se a tarefa for confiada, por exemplo, a Peter Singer, professor de bioética da Universidade de Princeton, EUA, ele fará da exceção a regra: “nem toda a vida humana é sagrada”. Ou, ainda mais incisivamente: “nem toda vida humana deve ser preservada a qualquer custo apenas por ser humana”.

Em outros tempos, ele já defendeu que não é errado matar um bebê de até 28 dias de idade, porque até esse momento ele não tem consciência de si e “não tem o mesmo direito à vida que outras pessoas”.

Hoje, menos radical, ele postula apenas a validade do aborto eugênico, do aborto estético (ele não veria problema em conceder aos pais a oportunidade de evitarem ter filhos feios) e do aborto sexo-seletivo (se a mãe tivesse dois meninos e quisesse uma menina, isso poderia ser motivo suficiente para o aborto).

Superado o choque inicial, sobreviveria uma certa sensação de... relativo conforto à crista da verificação de que, pelo menos, o Prof. Singer é um homem que não esconde as suas ideias e as suas inclinações: se tivesse um filho com síndrome de Down, ele ofereceria a criança para adoção. (1)

É bem verdade que fica no ar uma pergunta inquietante: e se não fosse encontrado “um casal disposto a criar a criança”? Não é o caso, porém, de fazer conjecturas tendenciosas e tenebrosas, sem conhecer de perto o ilustre professor.

Eis o problema todo: quando? Em quais hipóteses a vida humana não é sagrada.

Gratia argumentandi, digamos que o critério da malformação congênita fosse satisfatório, em princípio, para justificar a descartabilidade de criança. Em princípio... No entanto, surgiria o problema de saber qual o grau de malformação universalmente válido: quando se aproxima, v.g., de um caso de anencefalia, o critério poderia exalar um certo odor de compaixão, para alguns; quando pairasse sobre um modelo apolíneo e/ou hercúleo, o critério pareceria quiçá demasiadamente espartano, para outros.

Acontece que o simples fato de entrar numa polêmica com variáveis desse tipo – até ai, tudo bem, pode matar, mas além desse limite, tenho dúvidas – já é dar prova de malformação espiritual. E não seria este um casuísmo de primeira qualidade para o rol da eutanásia piedosa?

Quando se admite possa a vida humana se desvestir de sacralidade em tal ou qual circunstância, entrega-se a assassinos de todo gênero (piedosos e impiedosos) a decisão de saber o que restou de intocável na vida humana. E por acaso assinanos estão qualificados para esse munus?

(1) Folha de São Paulo, Mais!, 22.06.2001.



Desembargador Volney Corrêa Leite de Moraes Jr.
In. Crime e Castigo, reflexões políticamente incorretas, Campinas: Milennium Editora, 2002, p. 132-133.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A aceitação social do aborto consiste no máximo desprezo pela vida humana em toda história conhecida.


Discípulo de José Ortega y Gasset, Julian Marías foi responsável por introduzir milhares de jovens e adultos no mundo da filosofia, versando sobre assuntos complexos com brilhante profundidade e simplicidade. Neste artigo publicado em 1983 na revista Cuenta y Razón, Marías lida com a questão social que, de todas, considerava a mais grave: a aceitação do aborto voluntário.

 

A criança não nascida ainda é uma realidade vindoura, que chegará se não a pararmos, se não a matarmos no caminho. Mas se investigarmos bem as coisas, isso não é exclusivo da criança antes do nascimento: o homem é sempre uma realidade vindoura, que vai se fazendo e realizando, alguém sempre inconcluso, um projeto inacabado, um argumento que tende a uma solução.
E se dissermos que o feto não é um “quem” porque não tem uma vida “pessoal”, então teríamos que dizer o mesmo da criança já nascida durante muitos meses (e do homem durante o sono profundo, da anestesia, da arteriosclerose avançada, da extrema senilidade, sem dizer do estado de coma).
Às vezes lançam mão de uma expressão de refinada hipocrisia para denomiar o aborto provocado; dizem que é a “interrupção da gravidez”. Os partidários da pena de morte teriam suas dificuldades resolvidas: para que falar de tal pena, de tal morte? A forca ou o garrote podem chamar-se “interrupção da respiração” (e basta um par de minutos); já não há mais problema. Quando provoca-se o aborto ou enforca-se alguém, não se interrompe a gravidez ou a respiração; em ambos os casos mata-se alguém.
E, claro, é uma hipocrisia ainda maior considerar que há diferença em que lugar do caminho se encontra a criança, a que distância em semanas ou meses dessa etapa da vida que se chama nascimento será surpreendida pela morte.

[…] Por isso me parece que a aceitação social do aborto é, sem exceção, o que de mais grave tem acontecido neste século que vai chegando ao fim.




Ator Jim Caviezel chama aborto de "maior mácula moral do ocidente".


Jim Caviezel (Paixão de Cristo) chama o aborto de “a maior mácula moral do mundo ocidental”. Matthew Cullinan Hoffman


ESPANHA, 20 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O ator James Caviezel, que fez papel de Jesus Cristo no filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson, disse numa entrevista recente na Espanha que ele considera o aborto como “a maior mácula moral do mundo ocidental”.
Caviezel estava no país para promover seu filme mais recente “The Stoning of Soraya M.” (O Apedrejamento de Soraya M.), que acabou de ser lançado ali. A publicação Sembrar perguntou a ele: “Em sua opinião, qual é a maior mácula moral do mundo ocidental?”

O aborto, sem dúvida alguma”, respondeu Caviezel. “Como disse Madre Teresa de Calcutá, ‘o aborto acabará levando o mundo à guerra nuclear’. Quando um homem mata um homem numa situação de guerra, é ruim, muito triste. Atila [o Huno] foi mais longe. Ele disse ‘não só vou matar os homens, mas também as mulheres e crianças’. Ele levantou o padrão para outro nível”. 
 
Contudo, acrescentou Caviezel, “o aborto vai muito mais longe: quando a própria mãe mata seu filho ela está indo contra sua própria natureza, contra seu próprio instinto. As pessoas falam sobre ‘direito de escolher’, mas quando uma mulher faz isso, quando ela destrói a vida de seu filho em gestação, então chegamos ao limite. Não dá para o nível se elevar mais com relação à maldade”.

Nos Estados Unidos, houve 50 milhões de abortos desde 1973”, disse o ator, comentando que o número é igual ao número total de mortes na 2ª Guerra Mundial, e “um quinto de nossa população”.


O triângulo demográfico está se invertendo. A base continua diminuindo, até que não haja mais jovens para sustentar a população. Então, o que acontece? A fase seguinte é o tão chamado ‘direito de morrer’, eutanásia”, disse ele. 
 
Caviezel, católico devoto que tem estrelado em numerosos filmes cinematográficos importantes, foi conduzido por suas convicções pró-vida a adotar duas meninas deficientes da China. Seu papel no filme A Paixão de Cristo lhe rendeu aclamações no mundo inteiro.

Fonte: Notícias Pró-Família


Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar...



(...) "Eu sinto que o grande destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança, uma matança direta de crianças inocentes, assassinadas pela própria mãe.

E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que nós podemos dizer às outras pessoas para não se matarem? Como é que nós persuadimos uma mulher a não fazer o aborto? Como sempre, nós devemos persuadi-la com amor e nós devemos nos lembrar que amor significa estar disposto a doar-se até que machuque. Jesus deu Sua vida por amor de nós. Assim, a mãe que pensa em abortar, deve ser ajudada a amar, ou seja, a doar-se até que machuque seus planos, ou seu tempo livre, para respeitar a vida de seu filho. O pai desta criança, quem quer que ele seja, deve também doar-se até que machuque.
Através do aborto, a mãe não aprende a amar, mas mata seu próprio filho para resolver seus problemas.
E, através do aborto, diz-se ao pai que ele não tem que ter nenhuma responsabilidade pela criança que ele trouxe ao mundo. Este pai provavelmente vai colocar outras mulheres na mesma situação. Logo, o aborto apenas traz mais aborto.
Qualquer país que aceite o aborto não está ensinando o seu povo a amar, mas a usar de qualquer violência para conseguir o que se quer. É por isso que o maior destruidor do amor e da paz é o aborto. 

Madre Teresa de Calcutá fala sobre o Aborto 
Discurso proferido no dia 3 de fevereiro de 1994
 

 

01-A DURA REALIDADE.flv

Atentados contra a vida


Ao longo da história houveram terríveis atentados contra a vida e a dignidade do homem, mas talvez nunca tão sistemáticos e tremendos como agora. Na Espanha, em 2001, foram realizados 70.000 abortos. Em 2003 esta cifra foi incrementada e a ela pode-se acrescentar a destruição de 40.000 embriões. Talvez não queiram reconhecer esta destruição como abortos porque não se encontram no seio materno, mas em qualquer caso supõem a morte de uma pessoa (ou de 40.000)”.

María del Carmen Fernández de la Cigoña Cantero. Consideración del Derecho natural y de la dignidad de la persona desde la Doctrina Social de la Iglesia, In. Congresso Tomista Internazionale L'umanesimo Cristiano Nel III Millenio: Prspettiva di Tommaso D'aquino, p. 06.



[HOtv] 7 de marzo - Marcha por la Vida 2010

Quem tem poder para decidira vida ou a morte?


“Quais são os critérios para julgar e avaliar a “dignidade” e a “aceitabilidade” de uma vida? A saúde? O bem-estar social ou econômico? A aceitação pela própria família, pela sociedade ou pelo vivente mesmo? Quem decidirá a avaliação e a aplicação desses critérios? Quem tem poder para decidira vida ou a morte?” 

María del Carmen Fernández de la Cigoña Cantero, “bioética y tenocracia”, in verbo, Madrid, 1993, ns. 315-316. p. 522


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Eduardo Verastegui: Unidos por la Vida

Beethoven e o aborto

 Dr. Jerôme Lejeune e um pequenino paciente


Jerôme Lejeune, o famoso descobridor da síndrome de Down, participou certa vez de um debate, pela televisão, com um médico abortista, Monod, e, a tantas, lhe fez esta indagação: Sabendo-se que um pai sifilítico e uma mãe tuberculosa tiveram quatro filhos, o primeiro, cego de nascença; o segundo, morto logo após o parto; o terceiro, surdo-mudo; o quarto, tuberculoso. A mãe ficou grávida de um quinto filho. Que fazer?”. Respondeu-lhe Monod: Eu interromperia essa gestação”. A isso, concluiu Lejeune: O senhor teria matado Beethoven”.
Na verdade, tal o disse Tihmar Toth, todos devemos ser gratos pela circunstância de que os eugenésicos não hajam vivido em épocas antigas, não podendo, pois, impedir o nascimento de figuras mundiais pelo só fato de se prognosticarem corcundas, coxos, ou balbados.

Desembargador Ricardo Henry Marques Dip. In. Uma questão biojurídica atual: a autorização judicial de aborto eugenésico – alvará para matar.

 

Notei que todos os que defendem o aborto já nasceram...

Lamentavelmente vivemos num tempo em que algumas pessoas não valorizam todas as formas humanas de vida. Elas querem selecionar e escolher quais indivíduos têm valor. Não podemos diminuir o valor de uma categoria de vida humana – os não-nascidos – sem diminuir o valor de toda a vida humana. Notei que todos os que defendem o aborto já nasceram”.

Ronald Wilson Reagan, ex-presidente dos EUA.

Sem o nascimento toda e qualquer outra ação referente a vida humana é simplesmente impossível



Atualmente, o mundo vive um triste paradoxo. De um lado, fala-se em democracia e em liberdade. Do outro lado, tem-se a implantação das mais variadas formas de autoritarismo e negação da liberdade. Uma das formas mais bizarras de manifestação desse paradoxo é a tentativa de impor ao mundo o aborto. A prática do aborto é uma forma severa e radical de eliminar a liberdade de um ser humano. A questão é simples: só é possível pensar em democracia, em liberdade e em todos os desdobramentos sócio-culturais oriundos de ambos se o indivíduo tiver nascido. Sem o nascimento toda e qualquer outra ação referente a vida humana é simplesmente impossível.

Ivanaldo Santos. Aborto: discursos filosóficos. 2008, p. 03.