sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Beethoven e o aborto

 Dr. Jerôme Lejeune e um pequenino paciente


Jerôme Lejeune, o famoso descobridor da síndrome de Down, participou certa vez de um debate, pela televisão, com um médico abortista, Monod, e, a tantas, lhe fez esta indagação: Sabendo-se que um pai sifilítico e uma mãe tuberculosa tiveram quatro filhos, o primeiro, cego de nascença; o segundo, morto logo após o parto; o terceiro, surdo-mudo; o quarto, tuberculoso. A mãe ficou grávida de um quinto filho. Que fazer?”. Respondeu-lhe Monod: Eu interromperia essa gestação”. A isso, concluiu Lejeune: O senhor teria matado Beethoven”.
Na verdade, tal o disse Tihmar Toth, todos devemos ser gratos pela circunstância de que os eugenésicos não hajam vivido em épocas antigas, não podendo, pois, impedir o nascimento de figuras mundiais pelo só fato de se prognosticarem corcundas, coxos, ou balbados.

Desembargador Ricardo Henry Marques Dip. In. Uma questão biojurídica atual: a autorização judicial de aborto eugenésico – alvará para matar.

 

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